sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Infelizmente...

- Costumavas olhar-me nos olhos e sorrir-me. Quando por mim passavas, não apenas passavas, permanecias o tempo suficiente para que os nossos sorrisos se fundissem num só.

- Desculpa, não te vi...

- O problema é mesmo esse, ultimamente pouco te importas com a minha presença, nunca estás e, quando estou, ignoras tudo o que fomos.

- Porque dizes isso?

- Eu digo o que sinto e tu, tu sabes que é verdade. Pensei que me conhecias melhor.

- Eu conheço-te bem...

- Não, não conheces. Se me conhecesses bem saberias que nunca te devias ter afastado de mim, sabias que és demasiado importante para te perder e que já perdi pessoas suficientes para aguentar mais uma perda. E, logo tu.

- Sou assim tão importante?

- Vá lá, não faças perguntas às quais sabes as respostas. Tivemos tantas conversas em que te respondi a isso, não porque me tivesses perguntado mas porque sempre senti necessidade de te mostrar aquilo que para mim significas. Não escolhi gostar de ti, mas também não sabia que irias aparecer e mudar a minha vida.

- Mas...

- Mas nada, infelizmente. Amas a vida, e eu amo-te a ti.

1 comentário:

  1. ha' certas pessoas que nao tem a noçao da dimensao do sentimento qe sentimos por ela... como te compreendo! :)

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