quinta-feira, 28 de julho de 2011

Às vezes doi um bocado!

Às vezes dói um bocado, sentimos o coração apertado mas vive-se. Agora dói muito, o coração está apertado e sinto cada batida, tem o dobro do peso e dói, mais uma vez vive-se por viver. Eu e a minha estúpida mania de querer confiar nas pessoas, de querer ver sempre o lado bom e pensar que as pessoas não são todas iguais, mas são. São sempre as pessoas a quem queremos bem que nos fodem quando menos esperamos, são sempre aqueles por quem faríamos qualquer coisa que nos fazem cair, são sempre os que julgamos amigos que nos lixam primeiro.
Agora dói, só de pensar nisso! Dói porque temos sentimentos, gostamos das pessoas sem o merecerem, julgamos ter amigos quando não passam de conhecidos. Eu já devia ter aprendido, a vida já me deu esta lição antes. Eu já tinha dito a mim própria que não confiava em ninguém, mas nos “amigos” confiamos sempre alguma coisa. Confiamos demais em quem julgamos que não nos desilude mas não é bem assim, esses são sempre os primeiros a desiludir.

O bom de tudo isto é que acho que finalmente aprendi que a palavra confiança não faz parte do dicionário de muita gente, e vai deixar de fazer parte do meu também. À primeira toda a gente cai, à segunda só cai quem quer e à terceira quem é parvo, eu posso fazer-me de parva muita vezes, e sê-lo outras tantas, mas à terceira já não caiu!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Viver por viver


D: Eu não acredito no amor
C: então não acreditas em mais nada!
C: Vives para que então?
D: vivo por viver…

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Mantém-te original!

"Um dia, o mais provável é tornares-te num chato, deixares de sair à noite e começares a levar-te demasiado a sério. Nesse dia, vais começar a vestir cinzento e bege, pedir para baixar o volume da música e deixar a tua guitarra a apanhar pó. Vais tornar-te politicamente correcto, socialmente evoluído, economicamente consciente. Vais achar que tens de ir para onde toda a gente vai e assumir que tens de usar fato e gravata todos os dias . Nesse dia, vais deixar de beijar em público, as tuas viagens serão mais vezes no sofá e dormirás menos ao relento. É oficial. Vais entrar na idade do chinelo e deixar de ser quem foste até então. Vais deixar de te sentar ao colo dos amigos e vais esquecer-te de como se faz um quantos-queres ou um barco de papel... Vais ficar nervosinho se não trocares de carro de quatro em quatro anos e desatinar se o hotel onde estiveres não te der toalhas para o teu macio e hidratado rosto. Vais tornar-te muito crescido e começar a preocupar-te com tudo e com nada e a não fazer nada porque "vai-se andando!" e a vida é mesmo assim. Vais dizer não mais vezes, vais ter mais medo, vais achar que não podes, que não deves, que tens vergonha. Vais ser mais triste. Nesse dia, o mais provável é também que deixes de beber refigerantes. Aqui fica uma ideia: quando esse dia chegar não lhe fales. Mantém-te original."