Amizade, uma palavra tratada de modo tão comum cujo significado se perde com o tempo, como se da sua raiz pudéssemos retirar algo mais do que a partilha da intimidade mental, física ou espiritual. Sim! Porque a amizade é intimidade, é traduzir por palavras sentimentos, olhares; resposta aos comos e porquês de um modo empático.
Amizade é transformar a tristeza em alegria, um pesadelo em sonho, um sorriso “teatral” num sorriso “sentido”, um problema em solução, um desgosto em “alternativa”, a ausência em silêncio “produtivo”, batalhas em vitória, lirismo em realismo, oportunidade em facto.
O perto ou o longe tornam-se relativos na imensidão da recordação, do que foi e do que virá. Um amigo não é apenas um colmatar a solidão, a nossa falta de objectividade, de realismo ou auto-estima. Um amigo é a nossa certeza que uma ponte pode ser atravessada mais facilmente, só pelo facto que alguém “nos ouve” ou que nós “podemos ser úteis”. Um amigo não é apenas um “pára-quedas” para a nossa irresponsabilidade, mas sim um impulsionador do nosso voar quando as nossas asas parecem quebradas pelo pessimismo, ou pelas “lentes” da nossa mente. O facto da importância da amizade é a da partilha indiscutível que há do sucesso ou fracasso, do rubor ou do silêncio, da acção ou da inactividade, do problema ou da solução, da tristeza ou da alegria, do prazer ou da dor, do lirismo, pessimismo ou optimismo ... Mesmo que esta dualidade inerente à vida humana exista, a “segurança” de ter um amigo ou muitos amigos... torna a vida mais fácil e com mais cor ...
Ser amigo é o que vocês são para mim, é saber que estão sempre lá para mim, e ter a certeza que vocês também sabem que podem sempre contar comigo. Amigos como os que tenho, não preciso ter muitos. Preciso apenas de ter aqueles que tenho, os melhores amigos que alguém pode ter!
Eu sou muito feliz ao vosso lado +.+
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